Como escolher um ETF de Bitcoin?

Mesmo em um ano cheio de lançamentos em cripto e renda fixa, há novas estratégias no mercado acionário local ganhando estrutura de ETF (e você descobre hoje quais os novos fundos). Além disso, os gestores da XP Asset olham para o Bitcoin para sanar as principais dúvidas de quem considera investir no ativo por ETFs. Boa leitura!

Para se informar

Tributação de dividendos de ações… Impacto positivo para os ETFs? O mercado discute.

Importante para quem está começando: investir num ETF do Ibovespa é a mesma coisa do que investir na bolsa? A CBN responde.

A Vanguard “cedeu” aos ETFs de cripto. O que isso significa na prática? Confira a notícia do Estadão.

Quem é o melhor assessor de ETFs no Brasil? Evento do mercado escolherá hoje o vencedor. Nós conversamos com os indicados. Releia a entrevista.

Como escolher um ETF de Bitcoin?

Os criptoativos têm muito a agradecer aos ETFs. Desde a listagem do primeiro ETF de Bitcoin à vista em Wall Street, o fluxo de investimentos em moedas digitais cresceu expressivamente.

Se antes o Bitcoin precisava “se provar” para o investidor tradicional, hoje ele já faz parte de diversos portfólios diversificados, em especial na forma de ETF.

Nesta semana, no artigo de Danilo Gabriel e Leonardo Vasques, executivos da XP Asset, você tem acesso às respostas de algumas perguntas frequentes quando o assunto é cripto e ETFs.

  • Por que usar um ETF para acessar esse mercado?

  • Todo ETF de Bitcoin é igual?

  • Quantos % do patrimônio brasileiro em ETFs está alocado em cripto?

  • Como a gente se compara em relação ao mercado americano?

Quase 9 mil ações, mas nenhum investimento nos EUA

Em outubro, cobrimos a entrada da Galapagos Capital no mercado de ETFs brasileiro: a estreia da companhia no setor, capitaneada pela chegada do executivo Bruno Stein, foi com um ETF de Tesouro Selic, o GLFT11, para resolver o problema de caixa com o qual muitos gestores de fundos no Brasil precisam lidar.

Agora, a empresa chegou à renda variável. Anunciado no fim do mês passado, o GXUS11 é uma das novas opções na bolsa brasileira a dar acesso à diversificação global, mas removendo os Estados Unidos da sua alocação.

Um ETF de ações internacionais sem incluir o mercado americano não nega o potencial de crescimento e construção de patrimônio por meio da bolsa de lá.

O que está em jogo é o excesso de exposição: é natural que muitos gestores e investidores já estejam posicionados em fundos que acompanham o S&P 500, por exemplo. Diversificar sem duplicar o risco é uma forma inteligente de gerenciar uma carteira.

O GXUS11 segue o índice FTSE Global All Cap ex US e aloca seu capital no VXUS, ETF da Vanguard com mais de R$ 100 bilhões em patrimônio. A estratégia inclui exposição a 8.700 empresas de 43 países (desenvolvidos e emergentes), com maior peso para a Europa, que representa 37,9% da carteira. A taxa global do GXUS11 é 0,30% ao ano.

Para o Broadcast, o diretor Bruno Stein contou que há dezenas de ideias na esteira de lançamento da Galapagos. Estaremos de olho para anunciar por aqui.

Posição de defesa na bolsa brasileira

É possível construir uma posição defensiva ao investir na bolsa brasileira? 

É o que o novo ETF da Investo busca responder. O BVBR11 procura reduzir os riscos inerentes ao investimento em bolsa por meio de uma metodologia própria, com o Índice Constância Fatores Defensividade, benchmark da Constância Investimentos.

Mirando em critérios de qualidade, valor e volatilidade, a seleção de ações na carteira do novo ETF (que passará por rebalanceamentos trimestrais) prioriza, segundo a companhia, “empresas sólidas, lucrativas e eficientes, com histórico comprovado de estabilidade financeira e distribuição regular de dividendos”.

Ações de maior peso no ETF BVBR11 em 03/12/2025. Fonte: Investo e Constância Investimentos.

Com 71 ativos, o BVBR11 hoje tem entre os principais setores de exposição Serviços Financeiros, equivalente a 33,31% do fundo; Utilities, representando 19%; Materiais, com 18,67%; e Energia, com 14,45%. O fundo possui taxa global anual de 0,50%.

Nos vemos na terça que vem,
Redação tudoETF

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